quinta-feira, 31 de julho de 2008

Catalina de Siena


Nasceu em Siena no ano de 1347 e morreu em 1380. Ingressou em uma experiência ascética como Ângela de Foligno, retirando-se em sua própria casa. Aos dez anos entrou na Ordem Terceira de São Domingo das mulheres que, permanecendo em casa, seguiam um modo de vida rigorosamente religioso. Depois de uma experiência, em que Jesus aparecia em uma visão a ela tirando o coração dela e colocando o dele no lugar, saiu aos quatro ventos denunciando o papa, os reis e os cardeais.
Sua principal critica era que a igreja tinha um compromisso muito grande sobre as coisas temporais... Seu espírito reformador era estranho a qualquer impulso nostálgico ou apocalíptico, e lutou contra os vícios da igreja respeitando sua hierarquia somente num sentido histórico. Afastando-se da tradição mística, concebia o amor divino não como uma experiência nupcial, mas antes como um “sentimento materno-filial”. Continuou laica e liderou uma comunidade heterodoxa de homens e mulheres, sendo considerada a última reformadora religiosa do período medieval.
Depois dela, a igreja católica ocidental não é mais considerada a Civitas Dei, aquela instituição milenar total que a Europa havia conhecido depois da queda do império romano.
(fonte com uma visão diferente)
Foi muito importante para a igreja, aliás, é uma das três doutoras da igreja, apesar de nunca ter uma preparação formal. Ela foi o instrumento usado pelo Senhor para que o papado voltasse para Roma, e saísse de Aviñon (Paris). Ela tinha um profundo amor pela santa virgem, e pelos pobres.
Durante sua vida converteu muitas pessoas, de diferentes idades, classes sociais, a uma vida cristã. Muitos dizem que Jesus casou com ela na fé, mas é difícil de acreditar, pois ela havia tido muitas visões, porém existem pessoas que acreditam. Fez muitos milagres aos pobres, e vários outros, e foi canonizada. Sua festa é comemorada no dia 30 de abril.

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