quinta-feira, 31 de julho de 2008

Cristina de Pizán



Nasceu em Veneza, no ano de 1365, e morreu no mosteiro de Poissy em torno de 1430. Foi filosofa e poeta francesa, embora tenha nascido na Itália. Filha do médico e astrólogo da corte do rei Carlos V da França, casou-se com o secretário e escrevente do rei, Étienne Castel. Aos vinte e cinco anos ficou órfã de pai, e viúva, com sua mãe para tomar de conta. Sozinha, tomou coragem e se pôs a estudar e escrever. Seu trabalho foi bem sucedido, e começou a vender livros por encomenda para rainhas e princesas.participou da querelle. No ano de 1405 escreve seu livro mais famoso, A cidade das mulheres. Nele, questiona o “machismo”.
Algumas obras literárias:
Le Livre des Faitz et bonnes Moeurs du Saige Roy Charles, biografia aprofundada escrita por pedido de Filipe, duque da Borgonha, que educava o filho mais velho de Cristina em sua corte como seu próprio filho; é um livro com lições de moral cujo mérito é um pouco prejudicado por excessiva demonstração de erudição e estilo difuso;
Le Livre de Paix, tratado sobre a educação dos príncipes que devem ser treinados, segundo a autora, em honestidade;
Trésor de la Cité des Dames
Lettre à Isabeau de Bavière, na qual tenta reabilitar o caráter de uma mulher difamada pelo Roman de la Rose.
Sua obra poética consiste de longos poemas como:
Le Livre des Mutations de Fortune,
Le Chemin de Longue Etude,
Le Livre des cent Histoires de Troie.
São composições ambiciosas, pesadas. Suas baladas, rondós e poemas menores são mais elogiados pela clareza e graça. Clemente Marot, 80 anos depois de sua morte, a elogia e considera superior a seu mestre, Eustache Deschamps.

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